No dia 10 de Junho, celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas! Se não sabes quem é o poeta Luís Vaz de Camões, vamos contextualizar-te!
O poeta Camões
Pensa-se que nasceu ou em Lisboa ou em Coimbra entre 1524 e 1525. Não tinha muito dinheiro e, por isso, viveu com um tio em Coimbra, onde estudou Humanidades: a nossa Língua, Literatura e História.
Em 1549 partiu para Ceuta em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros!
Sabias que foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito? É por isso que o vemos retratado com uma pala, como os piratas!
Morreu a 10 de Junho de 1580 e deixou publicada a sua obra, com grande reconhecimento nos dias de hoje para a nossa História e cultura, “Os Lusíadas”, um livro que canta os feitos dos portugueses, dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir.
A História do Dia de Portugal
Sabias que, há muitos anos atrás, o dia 10 de Junho era chamado o “Dia da Raça”? “Raça Lusitana”, ou seja, todos os que eram portugueses: tanto os que estavam em Portugal como os que viviam por todo o mundo! Foi na altura do Estado novo até à Revolução dos Cravos.
Após a Revolução, a celebração do dia 10 de Junho passou a prestar homenagem a Portugal, a Camões e às Comunidades Portuguesas.
Neste feriado, o Presidente da República e altas individualidades do Estado participam em cerimónias de comemorações do Dia de Portugal, que decorrem em diferentes cidades todos os anos!
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai formosa e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O texto nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata.
Sainho de chamalote;
Traz a vasquinha de cote.
Mais branca que a neve pura;
Vai formosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro o trançado,
Fita de cõr de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta;
Chove nela graça tanta
Que dá graça a formesura;
Vai formosa e não segura.
Luís de Camões
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